Coronavírus e a quarentena global
Como bem sabemos, o Covid-19, mais conhecido como coronavírus, é uma trágica realidade que estamos vivendo em nosso país e em todo o mundo.
Em geral, esse é um vírus diferente do que estamos acostumados a ver por aí, pois sua transmissão é muito rápida, embora os efeitos não apareçam com gravidade em todos os que possuem o Covid-19, mas principalmente, naqueles chamados grupos de risco.
Os grupos de risco são as pessoas com problemas respiratórios, pessoas com doenças crônicas, diabéticos, hipertensos e os idosos.
As recomendações para diminuir a pandemia são:
- Evitar sair de casa: quarentena;
- Aumentar a higienização de tudo com álcool (70%), água e sabão;
- Tossir sempre na altura dos cotovelos;
- Caso apresente algum sintoma, avise aos familiares e procure o hospital mais próximo, fazendo o uso de máscara para diminuir a contaminação dos outros.
Mas isso você já sabe, então vamos ao que interessa!
Covid-19: impacto na economia
Com a propagação do coronavírus, as movimentações financeiras ficaram restritas. Todos que podem estão trabalhando de casa (o famoso home office), usando menos os carros e combustível.
Embora seja uma situação complexa, na história da humanidade nunca passamos por uma crise como essa com tanta tecnologia e informação. O importante é que, por pior que pareça a crise, nós temos todas as armas para nos fortalecer contra ela e sairmos maiores.
Seja devido à crise financeira, seja devido à pandemia, o importante é que a população não entre em pânico e siga as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), assim como temos feito, para evitar a propagação do vírus e conter a transmissão o mais rápido possível e nossa a economia voltar a girar.
Os fatos são:
- o coronavírus fez as bolsas caírem muito por todo o mundo;
- os tão temidos índices de volatilidade estão altíssimos;
- a economia mundial entrou em um terreno inóspito, de forma que não sabemos como será amanhã.
Seria essa uma crise como a de 2008? Ou como a de 1929? Essas perguntas serão respondidas provavelmente nos próximos dois ou três meses…
Alguns dados expostos semana passada pela Unctad (Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento) apontam que o mundo sofrerá um golpe de até US$ 2 trilhões, e esse mesmo estudo explica que as epidemias afetam as empresas por levar a:
- Perda de mão de obra;
- Falta de produtividade;
- Rupturas operacionais, como atraso ou interrupção nas redes de transporte e suprimentos;
- Diminuição da procura, ou demanda, pelos consumidores;
- Diversos outros fatores intangíveis.
E como fica o mercado automotivo?
Assim como todos os setores da economia, o mercado automotivo acompanha os efeitos da crise mundial do coronavírus, em um cenário marcado por incertezas, como falamos no último post aqui do Blog.
Desde o início de fevereiro, a China – país epicentro da doença – demonstrava preocupação quanto ao faturamento do setor automotivo. De acordo com a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis, o mês enfrentou a maior queda da história, com vendas 79% inferiores ao mesmo período no ano passado.
Ao mesmo tempo que a venda de automóveis sofreu retração, fábricas e montadoras estão sendo diretamente afetadas pelo coronavírus, tendo em vista que estão sendo temporariamente fechadas, causando atrasos na cadeia de carros e suprimentos automotivos.
Cadeia de Suprimentos Automotivos: o que é e como está sendo afetada pelo COVID-19?
Cadeia de Suprimentos é o termo que usamos para definir um sistema de organizações, pessoas, atividades e recursos envolvidos para transportar produtos ou serviços dos fornecedores aos clientes. No caso da Cadeia de Suprimentos Automotivos, são transportados produtos provenientes das fábricas até as montadoras e, por fim, às concessionárias. Esses produtos podem ser desde automóveis até peças para a composição dos carros.
As montadoras trabalham com meses de antecedência, tendo em consideração o prazo para transporte das peças que virão das fábricas.
As peças que estão chegando hoje foram solicitadas há algum tempo. No Brasil, a maioria das peças que as montadoras necessitam vêm da China. Porém, o que acontece se essas fábricas param?
Bom, de imediato as montadoras não sofrem tanto porque, teoricamente, há um estoque de peças pensado para suprir a necessidade de produtos em situações como esta. No entanto, com o passar do tempo, se as fábricas não voltam a funcionar, as montadoras não recebem as peças necessárias e por fim, as concessionárias e todos os trabalhadores envolvidos no setor automotivo podem ser impactados pela falta de produtos. Um impacto que o consumidor final pode sentir e, quando precisar de uma peça para seu carro, poderá ter dificuldades em encontrá-la.
A grande dependência das fábricas Chinesas pode nos trazer impactos. Mas o outro grande problema que temos observado na Consultoria 7 ao conversar com nossos clientes é a grande dependência da nossa cadeia produtiva do PDV, mas isso será tema do próximo post!
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JÚLIA SÁ Social Media. Uma baiana de nascimento mas brasiliense de coração. Publicitária em formação e Bacharela em Audiovisual pela Universidade de Brasília, sigo apaixonada por Marketing Digital e Mídias Sociais. Quer me fazer feliz? Me chama pra tomar um café gelado!
